Gilmar Mendes exalta manifestações da esquerda

O ministro também se posicionou favorável a um pacto entre Executivo, Legislativo e Judiciário

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizou suas redes sociais para elogiar as manifestações da esquerda contra o PL da Anistia e a PEC das Prerrogativas.

Realizados neste domingo, 21, os atos reuniram pessoas nas capitais de todos os Estados. Na Avenida Paulista, por exemplo, cerca de 42 mil pessoas estiveram presentes, segundo dados da Universidade de São Paulo (USP).

Na postagem, Gilmar afirmou que as manifestações representaram “a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia”. O ministro ressaltou que, em várias ocasiões, houve demonstrações de apoio ao STF, que, segundo ele, “esteve, mais uma vez, à altura da sua história, cumprindo com coragem e firmeza a missão de proteger as instituições e responsabilizar exemplarmente os que atentaram contra o Estado Democrático de Direito”.

As manifestações de hoje contra a anistia dos atos golpistas são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia. Em diferentes momentos, registraram-se demonstrações de apoio ao Supremo Tribunal Federal, que esteve, mais uma vez, à altura da sua história,…— Gilmar Mendes (@gilmarmendes) September 22, 2025

Ministro defende “pacto nacional”

O magistrado também atribuiu à ação conjunta do Supremo e à mobilização social o fortalecimento da democracia no país. “Graças à atuação vigilante do STF e à mobilização da sociedade, o Brasil reafirma que não há espaço para rupturas ou retrocessos”, disse Gilmar Mendes. “Não por acaso, a bandeira que se estendeu nas ruas foi a do Brasil, símbolo maior da nossa soberania e da unidade nacional.” Ele sugeriu ainda que essa mobilização seja canalizada em um pacto nacional entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

As manifestações foram convocadas por duas entidades ligadas ao Psol e o PT, chamadas Povo Sem Medo e Brasil Popular. Os eventos também tiveram a participação de sindicatos, grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de artistas, como Caetano Veloso e Chico Buarque, anistiados em 1979.

Em Salvador, por exemplo, manifestantes com camisetas do PT e bonés do MST gritavam frases como “Fascista a gente queima“.

Crédito Revista Oeste

compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *