Gilson Machado diz à PF que nunca pediu passaporte para Cid

Em depoimento à PF após a prisão, nesta sexta-feira (13/6), Gilson Machado declarou que o último contato com Cid foi em 2022

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado disse, em depoimento à Polícia Federal após a prisão nesta sexta-feira (13/6), que nunca pediu passaporte para Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Metrópoles apurou que o ex-ministro afirmou à PF em Pernambuco que “nunca procurou qualquer pessoa em qualquer consulado ou embaixada de Portugal ou de qualquer outro país buscando expedir passaporte para Mauro Cid”.

No depoimento, Gilson Machado declarou que não tem contato com Mauro Cid desde 2022. Ele não soube precisar a data, mas informou que a última vez que se falaram foi pouco depois das eleições.

O ex-ministro é investigado por, supostamente, atuar em favor da emissão de passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, um dos réus no chamado “inquérito do golpe”, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

A suspeita dos investigadores é de que o tenente-coronel poderia estar se preparando para uma possível fuga do país.

Gilson Machado disse a jornalistas que ligou para o Consulado de Portugal com objetivo de solicitar passaporte para o pai dele, de 85 anos. Ele deu a declaração no Instituto de Medicina Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito.

Cidadania

A coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, revelou que Cid deu entrada no pedido de nacionalidade portuguesa em janeiro de 2023, logo após o término do governo Bolsonaro. O tenente-coronel tem direito à cidadania porque o avô nasceu em Portugal.

Segundo as investigações da PF, Gilson Machado teria atuado no Consulado de Portugal no Recife (PE), ainda em maio de 2025, para ajudar na expedição do passaporte para viabilizar a saída de Cid do Brasil.

Crédito Metrópoles

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