Um novo estudo aponta que o antecessor de Donald Trump na presidência dos EUA, o democrata Joe Biden, injetou mais de US$ 1 trilhão do governo federal em políticas identitárias. O relatório foi conduzido pela Functional Government Initiative (FGI, na sigla em inglês) e pelo Center for Renewing America.
O levantamento identificou 460 programas em 24 agências governamentais que dedicaram recursos para iniciativas de Diversidade, Equidade e Inclusão, também chamadas de políticas DEI.
O estudo indica como as unidades de trabalho do governo Biden injetaram dinheiro em projetos ligados à agenda woke.
Um dos exemplos citados pelos autores do relatório foi o plano do Departamento de Defesa de “integrar ferramentas de justiça ambiental/econômica” ao treinamento dos funcionários. Além disso, a Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) adotou uma proposta de “incutir equidade como base do gerenciamento de emergências” no país.
Outro caso foi identificado no Departamento do Trabalho, que redefiniu suas diretrizes para “incorporar equidade de uma maneira sustentável que reconheça as identidades múltiplas e sobrepostas mantidas pelos trabalhadores”.
Essas iniciativas DEI foram desenvolvidas após a assinatura de um decreto do ex-presidente democrata em seu primeiro dia de gestão, a Ordem Executiva 13.985, na qual estabeleceu que o governo federal deveria “promover a equidade e a justiça racial”.
“Esta ordem determinou uma abordagem de todo o governo para injetar a filosofia DEI no orçamento federal”, explica o estudo.
De acordo com os dados coletados, o orçamento acumulado desses programas excede US$ 1,1 trilhão. “No entanto, esse número não abrange todas as despesas relacionadas a políticas DEI, nem inclui todos os programas dessas agências. As descobertas revelam um aumento substancial nos gastos com DEI, amplamente atribuível às diretrizes políticas sob a administração Biden”, diz o relatório.
Um porta-voz da FGI, Roderick Law, declarou à Fox News Digital que o estudo poderia “acelerar a eliminação dessas políticas do Poder Executivo e mostrar o quão rapidamente ideologias perniciosas podem se espalhar dentro do governo”.
Assim que assumiu a presidência, em janeiro, Donald Trump começou a cortar gastos com a agenda woke implantada pelo governo anterior, por meio da assinatura de diversos decretos que exigem das agências federais um realinhamento de suas políticas.
