Grávida é presa depois de fingir passar mal para esconder arma usada em assalto a ex-mulher de Bolsonaro

Mulher é acusada de dar cobertura ao grupo que manteve vítimas reféns em Resende

Responsável por dar cobertura ao grupo que invadiu a casa dos avós dos primeiros filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, em Resende (RJ), Eliane da Silva foi presa em flagrante com dois cúmplices. Conhecida como Lili, a mulher está grávida e tentou enganar os agentes ao se deitar em uma cama e fingir passar mal. De acordo com a Polícia Civil, ela escondia sob o corpo o revólver usado no crime.

A ação da polícia ocorreu em 29 de agosto, cinco dias depois do crime. A prisão ocorreu na casa onde o trio se escondia. As acusações são de que eles participaram do assalto à residência onde estava Rogéria Nantes Braga Bolsonaro, a primeira mulher de Bolsonaro e mãe de Carlos, Flávio e Eduardo Bolsonaro. Na ocasião, os pais dela também estavam presentes.

O crime ocorreu em 24 de agosto, quando os assaltantes renderam as vítimas, ameaçaram com armas e as mantiveram reféns por cerca de duas horas.

Crime contra ex-mulher de Bolsonaro: polícia localizou as armas

As investigações identificaram dois veículos usados na fuga, um Fiat Palio branco e um Gol prata, ambos com placas clonadas. O rastreamento de câmeras e o apoio da Polícia Rodoviária Federal levaram os agentes até uma casa na Rua Santa Ifigênia, no bairro Paraíso. Lá estavam Lili e os cúmplices Marcelo Corrêa Tobias e Vitor Hugo Henrique da Silva.

No imóvel, os agentes apreenderam um revólver cromado com numeração raspada, munições de vários calibres, incluindo de fuzil .50, balaclavas, roupas camufladas, celulares, drogas, balança de precisão e sacolés.

As vítimas reconheceram os objetos roubados e identificaram Vitor Hugo como um dos homens que entrou armado na casa. A polícia atribui a Lili o papel de dar cobertura ao grupo, inclusive por possível vínculo familiar com um dos assaltantes.

Com base nas provas, a polícia prendeu em flagrante Eliane, Marcelo e Vitor. Eles vão responder por associação criminosa, roubo circunstanciado, tráfico e associação para o tráfico de drogas, além de posse de arma de fogo com numeração raspada. O delegado responsável pediu a conversão da prisão em preventiva.

Crédito Revista Oeste

compartilhe
Facebook
Twitter
LinkedIn
Reddit

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *