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Grupo extremista lançou foguetes e mísseis que não foram interceptados pelos israelenses; ao menos 10 pessoas ficaram feridas
Haifa, a 3ª maior cidade de Israel, foi alvo de um ataque do Hezbollah no domingo (6.out.2024) e na madrugada desta 2ª feira (7.out), data que marca 1 ano da guerra entre Tel Aviv e o Hamas. Segundo a Al Jazeera, foram lançados foguetes e mísseis –alguns não foram interceptados pelo Exército israelense. Ao menos 10 pessoas ficaram feridas. Nesta 2ª feira (7.out), Israel voltou a atacar alvos do grupo extremista ao sul de Beirute, capital libanesa.
A guerra entre Israel e o grupo terrorista do Hamas completa 1 ano nesta 2ª feira (7.out.2024) sem perspectiva de encerramento. O ataque surpresa do grupo extremista contra território israelense, em 7 de outubro de 2023, resultou em uma ofensiva das forças do país judeu de norte a sul da Faixa de Gaza e em operações menores na Cisjordânia.
O alvo dos ataques do grupo terrorista do Hezbollah a Haifa era, de acordo com o grupo extremista, uma base militar ao sul da cidade israelense. Foram disparados foguetes “Fadi 1”, artefacto que mede 6 metros de comprimento e está equipado com uma ogiva de cerca de 80 kg. O Hezbollah também realizou ataques em Tiberíades, na região da Galileia.
A solidariedade ao Hamas por outros grupos extremistas e milícias islâmicas levou à expansão do conflito para ao menos outros 5 países na região. A maior frente de combate é no Líbano, onde Israel realiza ataques aéreos e uma operação terrestre com o objetivo de combater o Hezbollah.
Israel também bombardeia Iêmen, Síria, Iraque e Irã. Este último lançou um ataque a mísseis contra o país judeu em 1º de outubro em resposta às mortes de líderes do Hezbollah, incluindo Hassan Nasrallah, e à operação israelense no Líbano.
O Irã e o Hezbollah apoiaram o ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023. Também são a favor da causa palestina, que visa ao reconhecimento formal de um Estado da Palestina.