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Grupo terrorista Hamas aceita plano de trégua do Catar e Egito; Israel não se pronunciou

Foto - AFP/Arquivos

O grupo terrorista Hamas aceitou nova proposta elaborada por mediadores para um cessar-fogo em Gaza, mas Israel considerou plano “inaceitável”

O chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh, comunicou nesta segunda-feira (6) a autoridades do Egito e do Catar que o grupo terrorista palestino aceitou a proposta elaborada pelos mediadores para um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O Hamas fez o anúncio em um breve comunicado no qual não ofereceu mais detalhes, depois do Exército israelense ter alertado os moradores do leste de Rafah para deixarem a cidade diante da iminência de uma nova operação terrestre para eliminar terroristas que atuam na área.


Logo depois do anúncio, uma autoridade israelense disse à agência Reuters que o Egito “amenizou” os termos do novo plano de trégua, tornando o acordo “inaceitável” para Tel Aviv. Para a fonte, a milícia palestina só aceitou o cessar-fogo para deixar o lado israelense como “vilão” na história ao recusar a proposta.

No entanto, até o momento não são conhecidos os detalhes desse novo plano de trégua, nem a posição oficial do Estado de Israel, embora, segundo os meios de comunicação, o acordo aceito pelo Hamas não conta com o sinal verde do governo de Netanyahu.

Biden convence Netanyahu a abrir passagem para ajuda humanitária

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conseguiu nesta segunda-feira (6) que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometesse abrir a passagem de Kerem Shalom, fechada após um ataque do Hamas, e reiterou sua “posição clara” em relação a uma operação na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Segundo informou a Casa Branca em um comunicado, “o primeiro-ministro concordou em garantir que a passagem de Kerem Shalom esteja aberta para assistência humanitária aos necessitados”.

Fechara a passagem de Kerem Shalom, uma das principais travessias utilizadas para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, neste domingo (5) após um ataque do Hamas matar quatro soldados israelenses e ferir outros dez.

Além disso, Biden “reiterou a sua posição clara sobre Rafah”, segundo o comunicado da Casa Branca, que não acrescentou mais detalhes sobre essa parte da conversa.

O governo Biden tem pedido repetidamente a Israel que apresente um plano concreto e eficaz antes de invadir Rafah para evitar a morte de civis naquela cidade, situada na fronteira com o Egito e onde estão mais de 1,4 milhão de palestinos, que se refugiaram ali das operações israelenses no resto do enclave.

Por outro lado, os dois líderes também falaram sobre as negociações para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza em troca da libertação dos reféns israelenses detidos no enclave pelo Hamas e da libertação dos palestinos de prisões israelenses.

Os Estados Unidos têm atuado como mediadores nessas negociações com o Egito e o Catar há meses.

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Respostas de 2

  1. ‘Cessar fogo’? Somente mediante a libertação dos reféns israelenses que, tenho minhas duvidas, se ainda sobrou algum. Acordo com os TERRORISTAS DO HAMAS, a meu ver, só dura até o próximo ataque covarde desses assassinos. ESTAMOS COM ISRAEL 🇮🇱

  2. Quem tem de aceitar cessar fogo é quem está metendo fogo nos terroristas. Por acaso os terroristas aceitam devolver todos os prisioneiros? Bandido é sempre bandido, em qualquer parte do mundo.

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