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Haddad afirma que governo vai cortar gasto de ‘mais um ministério’

Foto – Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo Lula pretende incluir mais um ministério no corte de gastos, com o objetivo de garantir as metas fiscais dos próximos anos. A declaração foi dada a jornalistas nesta segunda-feira, 11. 

“O presidente pediu um esforço para incluir um ministério, uma negociação que deve ser concluída até quarta-feira”, afirmou Haddad. O governo federal realizou, na semana passada, quatro reuniões para debater ajustes fiscais.

Segundo o titular da Fazenda, houve uma quinta reunião ministerial com Lula neste domingo, 10, para fechar as discussões sobre os cortes de gastos com os ministérios da Saúde, da Educação, do Trabalho, da Previdência e do Desenvolvimento Social. 

“Mas o que eu quero dizer é o seguinte, dos ministérios que estiveram na mesa durante essa semana passada toda, nós já concluímos os debates com eles, os atos já estão sendo feitos e encaminhados para a Casa Civil, por vista formal”, esclareceu.

Perguntado sobre qual outro ministério seria incluído no ajuste fiscal, Haddad não respondeu. “Eu não vou adiantar qual é, porque não sei se vai haver tempo hábil de incorporar o pedido. Mas acredito que vai haver boa vontade”, declarou. 

“Vamos aguardar quarta-feira um posicionamento deste ministério que o presidente pediu para incluir no esforço fiscal”, acrescentou.

Haddad diz que corte de gastos passará pelo Congresso

Ainda em conversa com jornalistas, Haddad disse que a área econômica do governo, junto a Lula, devem se reunir com os presidentes da Câmara e do Senado, o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente. 

O ministro não especificou, no entanto, que o governo enviaria a proposta de ajuste fiscal em projetos, ou em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), por exemplo. 

“É aquela diretriz que nós anunciamos desde o começo desse processo, de fortalecer o arcabouço fiscal”, disse. “Trazer para dentro do arcabouço aquilo que eventualmente não estiver se comportando como esperamos, para consolidar essa transição de um regime de déficit elevado e baixo crescimento para um regime equilíbrio fiscal com crescimento sustentável.”

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