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Ibovespa registra maior queda de 2024 até aqui entre 15 bolsas pelo mundo

Ibovespa registra maior queda de 2024 até aqui entre 15 bolsas pelo mundo

De acordo com um ranking elaborado por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira (B3), teve a maior queda até o momento em 2024 quando comparado a 15 das principais bolsas globais.

Até 30 de maio, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 14,82%, considerando o retorno em dólares. O levantamento leva em conta os retornos dos índices na moeda americana para garantir uma base comparativa entre os países.

A performance da bolsa brasileira foi ainda pior quando comparada às principais bolsas da América Latina, incluindo México, Colômbia, Argentina, Peru e Chile. Além disso, o Ibovespa também apresentou o pior desempenho entre os principais mercados globais, como Estados Unidos, China, Japão, França, Inglaterra e Alemanha.

Veja o ranking completo:

Internamente, o cenário no Brasil tem gerado preocupações entre os investidores, especialmente em relação à questão fiscal. Em abril, o governo alterou a meta fiscal brasileira, propondo um déficit zero para 2025 em vez do superávit de 0,5% projetado anteriormente.

A cautela com o cenário fiscal também tem impactado as expectativas em relação aos cortes da Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira, nas próximas reuniões do Banco Central do Brasil. No último encontro, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu o ritmo de cortes na taxa Selic para 10,5% ao ano, após uma série de quedas de 0,50 ponto percentual.

O Bank of America, em relatório, destaca que espera obter retornos de títulos brasileiros, considerando a expectativa de que os juros permaneçam elevados. No entanto, a instituição alerta para os riscos fiscais no Brasil, que exercem pressão estrutural sobre as taxas ou podem gerar inflação a médio prazo.

Além disso, o temor de intervenções governamentais em empresas com participação de capital estatal, como a Petrobras (que passou por mudança de presidente em maio), tem afetado a confiança tanto de investidores domésticos quanto internacionais.

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