Por Luca Volontè, de La Nuova Bussola Quotidiana
Na Polônia, o governo parte para o ataque às crianças, a Europa não mostra qualquer reação, mas o primeiro-ministro Donald Tusk é impedido pelos bispos católicos e pelo presidente da república. A partir dos próximos dias, serão introduzidas em todas as escolas a educação sexual e a ideologia de gênero, mas os bispos pedem a todos os católicos que boicotem a doutrinação do Estado. Ao mesmo tempo, o novo presidente Karol Nawrocki veta outra lei, uma reforma desejada pela coalizão governamental que diminuiria as garantias e proteções para as crianças, abrindo as portas até a pedófilos.
Dito isso, como era de se imaginar, a Europa permanece em silêncio e com uma complacente indiferença em relação ao que Tusk e sua equipe política de centro-esquerda estão fazendo. Pelo contrário, ontem, 31 de agosto, Donald Tusk e a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen visitaram a fronteira entre a Polônia e a Bielorrússia, enfatizando a solidariedade europeia com os países europeus de fronteira, reforçada com a tomada do poder pelo governo de centro-esquerda de Tusk, mas também com a importância da segurança das fronteiras no contexto das tensões com a Rússia.