Procedimento foi aberto em 2019 para investigar atos que atingiam ‘a honorabilidade e a segurança do Supremo, de seus membros e familiares’
Aberto de ofício pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, em março de 2019, o inquérito das fake news completa nesta semana seis anos de tramitação sigilosa no gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo.
O procedimento foi aberto diante de notícias publicadas na imprensa, classificadas pela Corte de fake news, que, na visão do tribunal, atingiam “a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal, de seus membros e familiares”.
Nesse contexto, o objetivo da investigação era “apuração de fatos e infrações correspondentes em toda sua dimensão”.
Seis anos depois, o inquérito segue distante do conhecimento da sociedade e sem que se saiba a natureza da totalidade das ordens judiciais nele proferidas. Recentemente, o presidente atual do STF, ministro Luís Roberto Barroso, falou do inquérito:
“O inquérito das fake news se prolongou porque os eventos foram se sucedendo. Vamos ter um mar ainda um pouco agitado ao longo do próximo ano”, disse Barroso, fazendo referência a investigações contra bolsonaristas ainda pendente de denúncias e diligências no inquérito das fake news.