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Israel confirma morte de dois reféns do Hamas na Faixa de Gaza

Foto - EFE/EPA/ANDY RAIN

O Exército de Israel confirmou, nesta segunda-feira, a morte de dois dos reféns que o grupo terrorista Hamas mantinha em cativeiro na Faixa de Gaza

O Exército de Israel confirmou, nesta segunda-feira (22), a morte de mais dois dos reféns que o Hamas mantém em cativeiro na Faixa de Gaza desde os ataques de 7 de outubro, nos quais sequestrou 251 pessoas.

“Os representantes do Exército informaram hoje às famílias de Alex Danzig e Yagev Buchstab”, dizia um comunicado militar, “que já não estão vivos e que os seus corpos estão detidos” na Faixa pelo Hamas.

Com este anúncio, o número de reféns mortos, dos 116 ainda em Gaza, sobe para 44, enquanto os militares recuperaram outros 19 corpos de pessoas raptadas, que foram devolvidas ao território israelense.

“Todas as autoridades estão investigando as circunstâncias de sua morte”, disse o porta-voz, que não deu detalhes sobre as mortes.

As vítimas são Yagev Buchstab, de 35 anos, e Alex Dancyg, que completaria 76 neste domingo (21).

Buchstab vivia no kibutz de Nirim, a apenas três quilômetros de Gaza, onde foi sequestrado junto à esposa, Rimon Buchshtab-Kirsht, libertada após 50 dias de cativeiro durante a trégua entre Hamas e Israel no final de novembro de 2023.

Dancyg, por outro lado, foi sequestrado no kibutz de Nir Oz, um dos mais atingidos pelos ataques de terroristas no dia 7 de outubro, nos quais cerca de 1,2 mil pessoas perderam a vida, 46 delas nesta comunidade.

O Fórum de Famílias de Reféns emitiu um comunicado após saber de sua morte, que identificaram como “um forte lembrete da urgência de trazer para casa os reféns, que enfrentam perigo mortal o tempo todo no inferno do Hamas”.

“Sua morte em cativeiro é um reflexo trágico das consequências do atraso nas negociações”, disseram, em um ataque contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a quem exigem diariamente que assine um acordo de cessar-fogo com o Hamas para que ocorra uma troca de reféns para prisioneiros palestinos.

A organização apelou ao governo para que aprove “imediatamente” este acordo para trazer de volta os 120 reféns (116 raptados em 7 de outubro e quatro capturados anteriormente), tanto vivos como mortos.

Na noite deste domingo, Netanyahu aprovou o envio novamente de uma delegação negociadora para as conversas do acordo de cessar-fogo com o Hamas, que têm ocorrido no Cairo e em Doha nas últimas semanas.

Entretanto, o premiê viajou hoje para os Estados Unidos, onde pretende se reunir com o presidente, Joe Biden, cujos conselheiros diplomáticos viajam constantemente para Israel e Oriente Médio com o objetivo de desempenhar um papel mediador nas conversas.

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