O presidente Jair Bolsonaro, que governou o Brasil entre 2019 e 2022, foi anunciado como nome na lista de convidados para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para 20 de janeiro de 2025. O gesto reforça a relação próxima entre os dois líderes, que ao longo de seus mandatos demonstraram alinhamento em temas políticos e econômicos, além de uma parceria sólida em questões internacionais.
A Polêmica do Passaporte e Alexandre de Moraes
A participação de Bolsonaro no evento traz à tona a controvérsia em torno da exigência feita pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para a análise de liberação de seu passaporte.
Moraes havia condicionado a liberação do documento a uma revisão jurídica detalhada, sob a justificativa de que Bolsonaro estava sendo investigado em inquéritos relacionados aos eventos de 8 de janeiro daquele ano.
A exigência de Moraes gerou grande repercussão, sendo vista por muitos como um ato de perseguição política e como uma tentativa de limitar a liberdade de movimento do ex-presidente. Após intensos debates, o passaporte foi liberado, permitindo que Bolsonaro viajasse para os Estados Unidos, onde manteve reuniões estratégicas e participou de eventos importantes.
A confirmação de Bolsonaro na lista de convidados de Trump gerou repercussão entre aliados e críticos. Para os apoiadores, o convite é visto como um reconhecimento da liderança de Bolsonaro e de sua contribuição para fortalecer a aliança Brasil-EUA durante seu mandato.
A Posse de Trump e o Cenário InternacionalA posse de Donald Trump marca sua volta à Casa Branca após derrotar a vice-presidente Kamala Harris nas eleições de 2024. O evento é aguardado com grande expectativa e deve contar com a presença de líderes globais, empresários e personalidades de destaque, reforçando o papel dos Estados Unidos como protagonista no cenário internacional.Com a presença de Jair Bolsonaro, a cerimônia ganha um componente simbólico que destaca as afinidades ideológicas e políticas entre os dois líderes, além de sinalizar possíveis colaborações futuras entre Brasil e Estados Unidos.