A carona em aeronaves da FAB não é ilegal. As vagas remanescentes podem ser ocupadas por qualquer cidadão, segundo decreto
A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), compartilharam uma carona em um voo da FAB que partiu de Brasília para São Paulo no dia 13 de junho.
Registros da Aeronáutica mostram que a aeronave decolou às 9h15 e pousou no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, às 10h50, com 12 passageiros a bordo. FAB e Ministério da Justiça não divulgaram os nomes dos passageiros.
O jornal Metrópoles recebeu registros fotográficos do desembarque de Janja, Moraes e do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, autor da requisição do voo. Além deles, o voo levou a advogada Viviane Barci, esposa de Moraes, e seguranças.
Assessoria de Janja confirmou carona
A assessoria de imprensa de Janja confirmou ao Metrópoles que a primeira-dama estava no voo. De acordo com a assessoria, Janja viajou a São Paulo para uma consulta médica.
“Janja tinha uma consulta na ginecologista e viajou de carona com os ministros, em um avião da FAB que já estava solicitado pelo ministro Lewandowski. Não tendo, então, custos adicionais para a União”, diz a nota da assessoria da primeira-dama.
A carona em aeronaves da FAB não é ilegal. O decreto que trata sobre o transporte aéreo de autoridades diz que as vagas remanescentes podem ser ocupadas por qualquer cidadão.
Diante de críticas e manifestações de desapreço da população, o ministro Alexandre de Moraes tem dado prioridade a viajar em voos da FAB. Quando não consegue carona, o ministro requisita um voo ao Ministério da Defesa.
As assessorias do Ministério da Justiça e do STF não comentaram a carona compartilhada por Moraes e Janja.
Crédito Revista Oeste
