Líder do PL afirma que o advogado-geral da União foi indicado para o STF por ser petista e não por sua fé
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, 17. Na ocasião, o parlamentar criticou a possível indicação do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo Sóstenes, Messias não representa a maioria dos evangélicos do país. “Ele não está sendo indicado por ser evangélico, está sendo porque ele é petista”, disse. “E ele, como petista, representa só 5% do segmento evangélico, que são os evangélicos esquerdistas e progressistas.”
Sóstenes disse que também conversou com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que chegou no final do encontro. “A gente comunga da mesma opinião”, continuou afirmando que “o PT quer colocar na conta de evangélicos a indicação de Messias”.
Sóstenes reforça que Jorge Messias não representa os evangélicos
Apesar das críticas, o parlamentar reconheceu que a nomeação é prerrogativa do presidente da República. “Ele indica quem ele quiser”, disse. “A oposição deve apenas deixar claro que Messias não representa a maioria do segmento evangélico”, reafirmou o deputado.
Messias será indicado para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso, que se aposentou antecipadamente da Corte, aos 67 anos de idade. Lideranças do PT apoiaram a indicação dele, mas, para assumir o cargo, ele precisará passar por sabatina no Senado.
