Jornalistas da “Vaza Toga” são alvo de pedido de investigação no STF

A jornalista e pesquisadora Letícia Sallorenzo pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que investigue os jornalistas Eli Vieira e David Ágape. O motivo são as reportagens da série “Vaza Toga”. Em outubro, Moraes encaminhou o pedido para análise da Procuradoria-Geral da República.

Por que a pesquisadora quer investigar os jornalistas?

Ela alega que os jornalistas Eli Vieira e David Ágape publicaram reportagens que questionam sua atuação e fomentam hostilidades. As matérias da “Vaza Toga” revelaram os bastidores do gabinete de Moraes e apontaram a colaboração da pesquisadora com o TSE no combate à desinformação, o que motivou a petição com uma lista de crimes graves, como calúnia e organização criminosa.

O que é a série de reportagens “Vaza Toga”?

É uma série de reportagens investigativas dos jornalistas Eli Vieira e David Ágape. Nela, foram revelados bastidores do gabinete do ministro Alexandre de Moraes no STF e no TSE. As publicações mostraram como ex-auxiliares do ministro conduziam investigações contra opositores e críticos nas redes sociais.

Qual é a defesa dos jornalistas?

Eli Vieira e David Ágape afirmam ser vítimas de assédio judicial e de uma tentativa de criminalizar a imprensa. Para eles, a ação busca intimidar e impedir novas publicações sobre os bastidores do Judiciário. Eles defendem que apenas exerceram a atividade jornalística, publicando fatos de interesse público sem incitar violência, e que o caso deveria ser tratado na Justiça comum, não no STF.

E qual o andamento do pedido no STF?

O pedido foi protocolado no STF em 21 de outubro. No dia 30, o ministro Alexandre de Moraes o encaminhou para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora, cabe à PGR, o órgão responsável por acusações criminais, avaliar se existem elementos para iniciar uma investigação formal ou se a representação deve ser arquivada.

Por que o caso foi parar no gabinete de Moraes?

A pesquisadora pediu que a apuração ocorra dentro dos inquéritos das fake news e das milícias digitais, que são relatados por Moraes no STF. Segundo ela, os “ataques” teriam o objetivo de desmoralizar o próprio ministro, o STF e o TSE. Por isso, a petição foi direcionada a ele, em vez de seguir os trâmites da Justiça comum, o que é criticado pelos jornalistas.

Crédito Gazeta do Povo

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