Juíza federal bloqueia divulgação do segundo volume do relatório do conselheiro especial aos líderes do Comitê Judiciário

Uma juíza federal bloqueou na terça-feira a divulgação do segundo volume do relatório do ex-Conselheiro Especial Jack Smith sobre sua investigação do Presidente Trump.

A Juíza Aileen Cannon havia permitido que o primeiro volume fosse divulgado para um pequeno grupo dentro do Congresso. O primeiro volume está relacionado à investigação de Smith sobre suposta interferência eleitoral por Trump, enquanto o segundo refere-se à investigação dos documentos classificados.

“A divulgação do Volume II ao Congresso sob as condições propostas — sem qualquer mecanismo de execução para evitar disseminação pública, e sem qualquer razão válida compensatória justificando uma quebra das normas tradicionais — apresenta um risco substancial e inaceitável de prejuízo aos Réus”, escreveu Cannon.

Os corréus de Trump, Waltine Nauta e Carlos De Oliveira, haviam apresentado moções para bloquear a divulgação de ambos os volumes do relatório de Smith. Cannon decidiu contra essa moção para o primeiro volume na semana passada.

É costume que conselheiros especiais divulguem um relatório final, detalhando as descobertas de sua investigação e explicando quaisquer decisões de acusação ou recusa que tenham tomado.

No caso de Smith, a decisão de acusação é irrelevante, dado o status de Trump como presidente e a política de longa data do Departamento de Justiça contra apresentar acusações criminais contra um presidente em exercício.

Trump criticou o trabalho de Smith como um “relatório falso.”

O Procurador-Geral Merrick Garland optou por divulgar os relatórios de outros dois conselheiros especiais cujas investigações foram concluídas durante seu mandato – publicando tanto os relatórios resumidos apresentados por John Durham, que foi escolhido pelo então Procurador-Geral Bill Barr em 2019 para revisar as origens da investigação Trump-Rússia, quanto o relatório final de Robert Hur, um ex-procurador dos EUA que ele escolheu em 2023 para investigar o manejo de documentos classificados pelo Presidente Biden.

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