Em publicação no X, Mike Benz condenou a prisão do ex-presidente e ainda chamou o petista de “tirano ilegítimo”
O ex-secretário de Estados dos EUA Mike Benz afirmou, em uma publicação no X, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva governa por meio de um “estado policial”. Ele também disse que o petista perderia uma eleição “livre e justa”. A declaração ocorreu no domingo 23, depois da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-presidente da República foi preso de forma preventiva na manhã do sábado 22, depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegar risco de fuga e quebra das condições da prisão domiciliar. A medida não está relacionada ao início da execução da pena pela suposta tentativa de golpe de Estado, cujo processo ainda não transitou em julgado.
Na determinação, o ministro listou a vigília que ocorreria em frente ao condomínio onde mora Jair Bolsonaro, em Brasília, como um dos fundamentos para ordenar a prisão preventiva do ex-presidente. A vigília foi convocada pelo filho Flávio Bolsonaro, senador pelo PL do Rio de Janeiro. Ele pediu que apoiadores orassem pela saúde do pai.
No domingo, a Justiça decidiu manter a prisão preventiva de Bolsonaro, decretada um dia antes por Moraes. Nesta segunda-feira, 24, a 1ª Turma do STF vai analisar a situação do ex-chefe de Estado.
Em depoimento na audiência de custódia, o ex-presidente teria admitido que mexeu na tornozeleira eletrônica durante uma situação de surto. Afirmou, entretanto, não ter objetivo de fugir.
Ex-secretário dos EUA acusou Usaid de financiar projetos contra Bolsonaro no Brasil
Em agosto, Mike Benz voltou a acusar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) de ampliar recursos destinados ao Brasil depois da vitória do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2018.
“Aqui está uma estatística chocante que você talvez não conheça”, publicou Benz em sua conta no X. “A Usaid mais que dobrou seus gastos com o Brasil assim que Bolsonaro venceu as eleições de 2018. Isso não ocorreu porque o Brasil precisasse repentinamente do dobro da ajuda. O dinheiro foi gasto em projetos no Brasil para minar Bolsonaro.”
Benz prestou depoimento à Comissão de Relações Exteriores da Câmara no início daquele mês. Na ocasião, ele falou por quase cinco horas e afirmou que os fundos da agência, que somaram US$ 87 milhões entre 2019 e 2023, tiveram como objetivo prejudicar o então presidente.
Crédito Revista Oeste





