O grupo de ataque do porta-aviões USS Gerald R. Ford, dos Estados Unidos, chegou à região da América Latina, disseram autoridades americanas nesta terça-feira (11), intensificando o contingente militar americano que aumentou as tensões com a Venezuela.
O presidente Donald Trump ordenou o envio do Gerald Ford no mês passado. Ele se junta a oito navios de guerra, um submarino nuclear e aeronaves F-35 que já estavam no Caribe.
O Ford foi adicionado à frota dos EUA em 2017. Ele é o porta-aviões mais novo do país e o maior do mundo, com mais de 5.000 marinheiros a bordo.
O Pentágono confirmou a chegada do grupo de ataque, afirmando em comunicado que ele ajudará a “combater o narcotráfico e a enfraquecer e desmantelar organizações criminosas transnacionais”.
O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, tem alegado repetidamente que o reforço militar americano visa forçá-lo a deixar o poder.
Em agosto, a Casa Branca dobrou a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões, acusando-o de ter ligações com o narcotráfico e grupos criminosos — o venezuelano nega.
Ataques dos EUA e reação da Venezuela
As Forças Armadas dos Estados Unidos realizaram ao menos 19 ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina, matando pelo menos 76 pessoas.
Quando os EUA anunciaram o envio do porta-aviões, Maduro alertou que, se houvesse intervenção no país, “milhões de homens e mulheres armados marchariam” pela Venezuela.
As tensões entre os Estados Unidos e a Colômbia, vizinha da Venezuela, também aumentaram nas últimas semanas, com Trump e o presidente colombiano, Gustavo Petro, trocando farpas.





