O senador Rogério Marinho isentou o então presidente de responsabilidades pelo protesto de 8 de janeiro.
Nesta segunda-feira, 2, o senador Rogério Marinho (PL-RN) negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha proposto medidas de ruptura institucional enquanto governou o país.
A pergunta foi feita pelo advogado Celso Vilardi, que defende Bolsonaro. Marinho prestou depoimento como última testemunha do núcleo 1 da ação penal que trata de uma suposta tentativa de golpe de Estado. Desde 19 de maio, o Supremo Tribunal Federal ouviu 57 pessoas (82 estavam previstas).
Conforme Marinho, durante uma reunião no Alvorada, em 2 de novembro de 2022, Bolsonaro lamentou a derrota na eleição, felicitou os parlamentares que ajudou a eleger para o Congresso e providenciou a transição.
Ainda de acordo com Marinho, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), ficou responsável pelo ato. A declaração coincide com o que disse o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), em oitiva na semana passada, e com o próprio Nogueira, que disse que Bolsonaro não atrapalhou o processo.
Rogério Marinho isenta Bolsonaro do 8 de janeiroNa oitiva, Marinho isentou Bolsonaro de participação no 8 de janeiro ao ser indagado por Vilardi.
“Pelo contrário”, afirmou Marinho. “Havia preocupação do presidente para que não houvesse excessos. Bolsonaro queria civilidade no processo de transição (…) Vi o presidente ainda preocupado para que não houvesse bloqueios de rodovias e impedimentos de ir e vir.”
Crédito Revista Oeste