Uma série de mensagens de texto explosivas enviadas por franco-atiradores encarregados de proteger Donald Trump em um comício na Pensilvânia revelou que eles estavam cientes do atirador Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, mais de 90 minutos antes de Trump ser alvejado, contrariando as alegações anteriores do FBI de que o perceberam apenas uma hora antes do incidente. Essa revelação desencadeou uma enorme investigação sobre as falhas de segurança em torno do tiroteio de 13 de julho, do qual Trump milagrosamente sobreviveu. As consequências da tentativa de assassinato já levaram à renúncia da diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle.
As mensagens de texto, obtidas da policia local pela pelo New York Times, mostram que um dos três franco-atiradores notou Crooks por volta das 16h26, enquanto estava prestes a terminar seu turno. O franco-atirador identificou Crooks sentado em uma mesa de piquenique a cerca de 50 metros da saída. Em uma mensagem para sua equipe, ele escreveu: “Alguém seguiu nossa dica, se esgueirou e estacionou perto dos nossos carros, só para você saber. Estou avisando porque ele me viu sair com meu rifle e colocá-lo no meu carro, então ele sabe que vocês estão lá em cima.”