Militares sul-coreanos impedem a prisão do presidente destituído Yoon Suk Yeol

Uma unidade militar bloqueou, nesta sexta-feira, investigadores da agência estatal anticorrupção da Coreia do Sul que tentavam prender o presidente destituído, Yoon Suk Yeol, no âmbito de uma investigação por suposta insurreição e abuso de poder devido à polêmica lei marcial.

“Atualmente, a unidade militar, que acredita-se ser o Comando de Defesa da Capital, está impedindo que os investigadores cumpram o mandado de prisão”, explicou um funcionário da equipe especial da Polícia em declarações à agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Bloqueio Militar e Mobilização

Segundo informações da Yonhap, a unidade militar faz parte da 55ª Divisão de Guardas das Forças de Defesa, responsável atualmente pela segurança da residência oficial, sob controle do Serviço Secreto. Além disso, soldados da Agência de Segurança de Defesa foram mobilizados para bloquear a execução do mandado de prisão.

Os investigadores entraram na residência presidencial para tentar cumprir o mandado contra Yoon, enquanto milhares de simpatizantes do presidente destituído se reuniram nos arredores do edifício para se opor à medida e impedir sua prisão. Alguns manifestantes foram dispersados pela Polícia.

Equipe de Defesa e Contestação Lega

A equipe jurídica de Yoon classificou as ordens de prisão como “ilegais e inválidas” e apresentou uma petição judicial para impedir sua execução. No entanto, o mandado foi solicitado após o ex-chefe de Estado ignorar as convocações para depor sobre sua decisão de decretar a lei marcial em 3 de dezembro.

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