O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou nesta quinta-feira ao Exército preparar a “saída voluntária” da população da Faixa de Gaza seguindo o plano anunciado esta semana pelo presidente americano, Donald Trump, que defende “realocar permanentemente” os habitantes de Gaza na Jordânia e Egito.
Katz, que qualificou a ideia do magnata nova-iorquino como “corajosa”, especificou que os habitantes de Gaza são agora “reféns” dos terroristas do Hamas. “Antes eram usados como escudos humanos. O Hamas construiu uma infraestrutura para perpetrar o terrorismo e a colocou no coração dos núcleos urbanos. Agora extorque os habitantes de Gaza e os impede de sair de Gaza”, lamentou.
Assim, aplaudiu o plano de Trump e esclareceu que este permitiria a uma grande quantidade de residentes de Gaza “abandonar a zona para se dirigir a vários lugares do mundo”. Por isso, pediu às Forças Armadas “traçar um plano para que todos os residentes que desejem emigrar possam fazê-lo com a segurança de que o lugar de destino os acolherá”, conforme especificou.
Neste sentido, mencionou países como Espanha, Irlanda, Noruega e Canadá, entre outros, que têm feito “acusações falsas” em relação a Israel e “sua guerra contra o Hamas em Gaza”. “Se estes países se negarem a aceitar os palestinos, veremos sua hipocrisia”, afirmou, segundo informações recolhidas pelo jornal The Times of Israel.
Este plano, explicou, estabelecerá “saídas através de cruzamentos fronteiriços” mas também “rotas aéreas e marítimas especialmente fixadas para a ocasião”. “Os residentes de Gaza devem ter a liberdade de emigrar e abandonar a zona, tal como acontece em todo o mundo. O plano de Trump poderia gerar progressos para alcançar uma Gaza desmilitarizada que não represente uma ameaça”, sustentou.
Uma resposta
Taí, o Brasil pode se candidatar a receber, de braços abertos, esses palestinos e distribuí-los pelas residências dos apoiadores do Hamas.