Críticas nos bastidores do tribunal dão conta de que pronunciamentos não foram alinhados com os demais integrantes da Corte
Na semana passada, durante uma sessão plenária, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu o ministro Alexandre de Moraes, poucos dias após o escândalo “VazaToga” vir à tona.
Ainda conforme Barroso, as mensagens reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, que interpelaram a conduta de Moraes na presidência do Tribunal Superior Eleitoral, são uma “tempestade fictícia”.
O término das falas de Barroso deu início a pronunciamentos, na mesma linha, proferidos pelo decano Gilmar Mendes e pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet.
Segundo Mendes, “a censura ao ministro Alexandre parte de setores que buscam enfraquecer o Poder Judiciário”. Gonet acrescentou que Moraes conduz processos “com retidão”.
Nos bastidores, contudo, juízes do STF demonstraram incômodo com os discursos, apurou Oeste com ministros e auxiliares de magistrados do tribunal. Isso porque o conteúdo das falas não teria sido acertado previamente com os demais integrantes da Corte.
A aparente união do STF no entorno de Moraes não é unanimidade, visto que, para alguns, o teor das reportagens da Folha é “preocupante”.
Segundo interlocutores, o descontentamento pode ser observado também no silêncio.
Reportagem sobre Alexandre de Moraes
Mensagens vazadas pela Folha mostram que Moraes, na presidência do TSE, usou o setor de combate à desinformação do TSE como um braço investigativo do gabinete do ministro no STF. Na época das trocas de mensagens, o Brasil vivia a disputa eleitoral entre Lula e Bolsonaro.
Respostas de 2
Demonstram incômodo e tramam como vão dar importância nenhuma, porque VÃO!
Chegou a este ponto, so resta o povo se manifestar, não so em redes sociais , mas sair as ruas e botar estes vermes para rua… temos de iniciar por este verme do morais psicopata