Moraes ignora apelo da defesa de Silveira e opta por aguardar informações de prisão

Advogados do ex-deputado falaram em transferência urgente

Neste domingo, 3, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que vai aguardar informações da colônia agrícola em Magé (RJ), onde Daniel Silveira cumpre pena, sobre a unidade ter ou não condições de oferecer ao ex-deputado tratamento pós-cirúrgico. Silveira operou o joelho direito, onde tinha lesão.

Mais cedo, a coluna informou, em primeira mão, que os advogados Paulo Faria e Michael Robert entraram com um pedido urgente para transferir Silveira da colônia a um hospital.

O ex-deputado tem apresentado febre incessante desde que fez a cirurgia no membro inferior. Em um laudo obtido por Oeste, o médico que realizou o procedimento comunicou que suspeita de uma infecção. Sua perna também está bem roxa.

“Aguardem-se as informações já solicitadas”, determinou Moraes, ao citar trecho da peça da defesa, na qual Faria e Robert requisitaram ao juiz do STF autorização para a transferência urgente, antes de o presídio e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestarem, em virtude da situação delicada. A colônia tem 48 horas, enquanto a PGR, cinco dias, ambos com prazo a contar desde ontem.

Cirurgia de Daniel Silveira

Na quinta-feira 31, a defesa de Silveira pediu a Moraes para Silveira poder cumprir prisão domiciliar.

Isso porque a unidade prisional onde o ex-deputado está não tem estrutura adequada para ele.

“A prisão domiciliar humanitária para tratamento de saúde é condição essencial para a completa e segura recuperação do requerente”, diz um trecho da petição.

Os advogados também argumentam que a lesão no joelho já era antiga e que o tratamento foi postergado por conta das sucessivas ordens de prisão, o que pode ter agravado o quadro clínico.

Crédito Revista Oeste

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