O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, tomou uma decisão que vai contra a agenda globalista: ele baniu a ideologia de “gênero” das escolas do país e determinou a demissão de professores que continuarem ensinando o tema nas salas de aula. A medida, implementada neste ano, faz parte de um conjunto de ações mais amplas que Bukele vem adotando para transformar o sistema educacional e político de El Salvador, reforçando sua postura conservadora em diversas áreas.
Bukele, conhecido por seu estilo de governo centralizador e por ações ousadas no combate ao crime organizado, agora volta seu foco para a educação, buscando proteger as crianças e adolescentes da doutrinação ideológica.
A proibição e o contexto
A decisão de Bukele tem como base a rejeição de uma pauta global progressista, especialmente no que diz respeito à educação sexual e ao ensino sobre identidade de “gênero”. Para o presidente salvadorenho, a ideologia de “gênero” representa uma ameaça aos valores tradicionais da família e busca de uma “infância saudável”.
A proibição abrange todo o sistema público de ensino e atinge também as escolas particulares, que são obrigadas a seguir a orientação do governo. Além disso, Bukele foi enfático ao determinar que professores que desobedecerem à ordem e continuarem abordando a ideologia de gênero em suas aulas serão imediatamente demitidos. “Não permitiremos que nossas crianças sejam expostas a esse tipo de ideologia. As escolas são lugares de ensino, não de doutrinação política”, afirmou Bukele em um pronunciamento oficial
Um movimento maior na América Latina
A decisão de Nayib Bukele de banir a ideologia de gênero nas escolas não é um movimento isolado. Diversos países da América Latina têm visto o fortalecimento de líderes políticos que compartilham visões semelhantes sobre o tema. Países como Paraguai e Honduras também adotaram políticas protetivas em relação ao ensino de “gênero” nas escolas, refletindo uma crescente tendência conservadora em partes do continente.
Com as eleições se aproximando em vários países da região, o debate sobre ideologia de “gênero” nas escolas deve continuar sendo um tema forte. Bukele, que construiu sua imagem como um líder forte e decidido, pode estar inspirando outros governantes a seguir o mesmo caminho.