Em uma declaração que sinaliza uma nova fase nas relações comerciais entre Israel e Estados Unidos, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez uma promessa ambiciosa de eliminar completamente o déficit comercial entre os dois países.
“Nós vamos eliminar o déficit comercial com os EUA! Nós queremos fazer isso rápido e achamos que é a coisa certa a se fazer”, afirmou Netanyahu em um pronunciamento que indica uma mudança estratégica na política econômica israelense.
A declaração surge em um momento particularmente sensível das relações comerciais internacionais, quando os Estados Unidos, sob a administração Trump, têm demonstrado maior preocupação com seus déficits comerciais e implementado políticas protecionistas, incluindo tarifas contra diversos parceiros.
O déficit comercial entre Israel e os Estados Unidos tem sido historicamente favorável aos americanos, com Israel importando mais produtos e serviços dos EUA do que exportando para o mercado americano. Esta dinâmica, entretanto, parece estar no radar de prioridades do governo israelense para mudanças.
Especialistas em economia internacional avaliam que esta iniciativa pode envolver esforços para aumentar as exportações israelenses, particularmente nos setores de alta tecnologia, defesa e inovação, áreas onde Israel tem vantagens competitivas reconhecidas mundialmente.
A promessa de Netanyahu também pode ser interpretada como um gesto político para fortalecer as relações com a administração Trump, conhecida por sua ênfase em relações comerciais que considera “justas” para os Estados Unidos.
Para concretizar esta meta, o governo israelense provavelmente terá que implementar uma série de medidas de estímulo às exportações e possíveis ajustes em suas políticas de importação, além de buscar novos acordos comerciais setoriais com os EUA.