A declaração de Javier Milei, presidente da Argentina, ressoa como um marco na luta pela liberdade de expressão e no questionamento da hegemonia da grande mídia tradicional. Ao afirmar que “nós somos a mídia agora”, Milei reconhece o poder transformador das redes sociais e plataformas digitais, que hoje permitem às pessoas acessar, compartilhar e produzir informações sem a intermediação de conglomerados midiáticos e enviesado.
Essa mensagem é um chamado à ação para aqueles que acreditam em uma imprensa livre, transparente e imparcial, enquanto expõe os limites e os vícios das grandes corporações midiáticas, muitas vezes acusadas de operar com interesses políticos e econômicos específicos.
Nos últimos anos, a confiança do público na mídia tradicional tem diminuído drasticamente. Pesquisas internacionais mostram que uma parcela crescente da população acredita que os veículos tradicionais priorizam narrativas enviesadas, omitindo informações ou apresentando os fatos de forma distorcida para atender a interesses particulares.
A acusação de que a mídia serve a elites políticas e econômicas, em vez de informar com isenção, levou muitos a buscar alternativas em plataformas digitais. Nesse contexto, figuras como Milei emergem como vozes que desafiam o status quo, utilizando a tecnologia para dialogar diretamente com o público.
O Papel Transformador das Redes Sociais
Com o avanço das plataformas digitais, as redes sociais se tornaram ferramentas fundamentais para democratizar a informação. Canais independentes no YouTube, Twitter (X), Instagram e outras plataformas são hoje fontes de notícias e análises que desafiam as narrativas tradicionais.
Milei capturou esse espírito ao destacar que, com seus celulares, as pessoas têm o poder de expor verdades antes encobertas pela grande mídia. Essa afirmação ecoa o sentimento de muitos que veem as redes sociais como um espaço de resistência e transparência.
“Antes, vocês controlavam os microfones. Mas agora, com nossos celulares, nós derrubamos vocês! Esse é o povo expondo a verdade que vocês nunca nos deixaram ver.”
Essa declaração simboliza uma mudança de paradigma: o controle da narrativa está saindo das mãos de poucos e sendo redistribuído a milhões de cidadãos conectados.
Para Milei, a liberdade de imprensa não se resume a proteger os veículos tradicionais, mas a garantir que todos tenham o direito de expressar suas opiniões, independentemente de alinhamentos políticos ou interesses corporativos.
A Revolução do Consumo de Informação
O público de hoje está mais atento, exigente e seletivo. Não basta mais consumir passivamente informações transmitidas pelos grandes veículos de comunicação. As pessoas buscam análises plurais e fontes independentes que ofereçam perspectivas diferentes, algo que muitas vezes só é encontrado em canais alternativos e nas redes sociais.
Além disso, plataformas digitais permitem interatividade, dando ao público a capacidade de questionar e contribuir com o debate, algo que os meios tradicionais raramente oferecem. Essa troca ativa de informações amplia a transparência e fortalece a democracia.
A defesa da liberdade de expressão não significa apoiar todas as opiniões ou narrativas, mas garantir que elas possam ser ouvidas. Como George Orwell afirmou:
“Se liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir.”
Uma resposta
Nunca imaginei ter inveja da Argentina.