Novo pede cassação de deputada do PT por agressão a servidor

Partido acusa Camila Jara de empurrar e colocar o dedo contra o rosto do secretário-geral da Mesa Diretora

O partido Novo protocolou uma representação contra a deputada federal Camila Jara (PT-MS) no Conselho de Ética da Câmara. O documento indica “violação ao decoro parlamentar” e pede punição por agressão ao secretário-geral da Mesa Diretora, Lucas Ribeiro Almeida Júnior.

O episódio ocorreu em 9 de dezembro, durante protesto conduzido por parlamentares de esquerda contra a votação da cassação do deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

Na ocasião, Braga ocupou a cadeira do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e a Polícia Legislativa precisou removê-lo à força. A confusão terminou com empurrões e acusações de agressão a jornalistas e outros parlamentares.

Segundo o Novo, Camila Jara teria empurrado o servidor da Câmara e colocado o dedo em riste contra seu rosto. A legenda afirma que a conduta “compromete a boa convivência” e defende a abertura de processo disciplinar, com possível suspensão de mandato por seis meses ou cassação definitiva.

“Essas circunstâncias fáticas pregressas e a forma da prática ilícita perpetrada contra o secretário-geral deixam claro que a aplicação da penalidade da perda do mandato ou, no mínimo, a suspensão por seis meses do exercício do mandato é necessária para manter a boa convivência e uma sadia harmonia na Câmara”, diz trecho da representação.

Camila Jara acumula denúncias de agressões na Câmara

Em agosto, durante uma mobilização da oposição pelo fim do foro privilegiado e pela anistia aos condenados nos atos do 8 de janeiro, Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que Camila o agrediu na região genital.

Na ocasião, a assessoria de Camila negou qualquer “violência deliberada”. Em nota, informou que a parlamentar apenas tentou abrir espaço em meio à multidão e reagiu como “qualquer mulher reagiria em um tumulto, quando um homem a pressiona contra a multidão”.

Três dias depois do ocorrido, lideranças do PL e do Novo solicitaram à Corregedoria da Câmara a suspensão do mandato da petista.

Crédito Revista Oeste

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