STF bateu o martelo sobre quanto vai pagar em dois anos com segurança privada armada.
Na quarta-feira 22, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que vai gastar pouco mais de R$ 80 milhões com segurança privada armada, em um contrato que tem duração de dois anos.
Em 27 de dezembro do ano passado, que a Corte estabeleceu um teto de R$ 100 milhões para a despesa.
Agora, durante 24 meses, 230 profissionais contratados da empresa Esparta terão de se revezar entre Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo, onde os ministros têm residência.
Espera-se ainda que os profissionais acompanhem os juízes do STF em viagens internacionais — em maio de 2024, Dias Toffoli gastou aproximadamente R$ 100 mil com diárias de um segurança em Londres e Madri.
Equipamentos solicitados para a segurança do STF
Na solicitação, o tribunal exigiu pistolas calibre .380, munições, coletes e spray. Ainda conforme o pedido, cerca de 60 seguranças terão de conduzir os veículos dos ministros do STF.
“Em tempo, insta destacar que esta Secretaria de Segurança tem adotado todas as medidas a fim de garantir a segurança de suas excelências, os senhores ministros”, observou o tribunal, sem mencionar o 8 de janeiro ou o homem que se matou em frente à sede do tribunal. “Dessa forma, por vezes, alguns eventos implicam em maior risco, o que gera a necessidade de alocação de maior efetivo nos serviços de proteção.”