O governador da Virgínia, Glenn Youngkin, emitiu na última quarta-feira a Ordem Executiva 35, na qual determina que todos os votos nas eleições presidenciais do estado sejam registrados em cédulas de papel.
A ordem busca formalizar os procedimentos de segurança eleitoral implementados durante as eleições, garantindo uma “segurança rigorosa das cédulas, testes completos e exaustivos das máquinas de contagem e a melhor manutenção de listas de eleitores do país.”
“O modelo da Virgínia para a segurança eleitoral funciona. Esta não é uma questão partidária, é um problema dos Estados Unidos e da Virgínia. Cada voto legal merece ser contado sem ser diluído por votos ilegais ou máquinas imprecisas. Na Virgínia, levamos isso a sério e nosso modelo de segurança eleitoral está funcionando”, afirmou o governador Youngkin.
Entre as medidas de segurança adotadas pela Virgínia está uma que foi amplamente debatida durante as eleições de 2020: as cédulas enviadas por correio. Naquela época, muitos estados flexibilizaram esse sistema, permitindo que os partidos enviassem massivamente cédulas por correio, algo amplamente utilizado pelos democratas e questionado pelos republicanos.
Nesta ocasião, a Virgínia proíbe o envio massivo de cédulas por correio, exige a emissão de cédulas em papel e estabelece o uso exclusivo de cédulas com uma cadeia de custódia rastreável, proporcionando um registro mais confiável dos votos emitidos em comparação com as máquinas de votação eletrônica.
“Utilizamos cédulas 100% em papel com uma cadeia de custódia rigorosa. Utilizamos máquinas de contagem, não máquinas de votação, que são testadas antes de cada eleição e nunca são conectadas à Internet. Não enviamos cédulas por correio em massa. Monitoramos nossas urnas 24 horas por dia, 7 dias por semana”, afirmou Youngkin.