Investigações expõem sistemático encobrimento de crimes por medo de tensões raciais
A polícia britânica admitiu ter ocultado milhares de violações de meninas cometidas por imigrantes ilegais muçulmanos. Um alto cargo da polícia do Reino Unido reconheceu que o Estado encobriu durante anos os abusos sexuais de 1.400 meninas por parte de gangues de estupradores integradas por imigrantes ilegais, principalmente de origem paquistanesa, por “medo” de um aumento das “tensões raciais”.
Após uma investigação de cinco anos, a Oficina Independente de Conduta Policial (IOPC) confirmou que um inspetor chefe de Rotherham disse ao pai de uma menina desaparecida que “a cidade explodiria se soubessem que imigrantes ilegais abusavam de meninas brancas menores de idade”.
O oficial admitiu que “isto vinha acontecendo há 30 anos, mas por se tratar de asiáticos, não podemos permitir que isto venha à luz”. O pai da menina relatou ao The Times que o agente falava de sua filha “como se fosse uma adulta agindo por vontade própria” e que o confrontou dizendo que “ela era uma criança e isto era abuso infantil”.
A Rede de Oxford e o Caso de Horror
“Era um inferno em vida”, relatou uma menina de 12 anos que sofreu durante anos os horrores de uma rede de exploração sexual infantil que operou em Oxford entre 1998 e 2012. A menor foi forçada à prostituição, levada a diversos locais da cidade, como hotéis e pousadas, onde “era submetida a abusos sexuais e torturas físicas”. “Parecia que se excitavam com minhas lágrimas”, confessou a vítima, que também suportou queimaduras de cigarro, golpes com tacos de beisebol e abusos prolongados que às vezes duravam vários dias.
A Operação Bullfinch, lançada em 2011 pela polícia de Thames Valley, revelou uma rede que explorou sexualmente mais de 300 crianças, majoritariamente meninas entre 11 e 15 anos. As vítimas, muitas sob tutela dos serviços sociais, eram manipuladas com presentes, drogas como heroína e crack, e álcool.
Mohammed Karrar e a Brutalidade Sistemática
Mohammed Karrar, identificado como líder da rede, destacou-se por sua brutalidade. Marcou uma de suas vítimas com sua inicial “M” próximo ao canal anal, “reivindicando-a como sua propriedade”, e cobrava até 600 libras esterlinas para que outros homens a violentassem. Em um caso chocante, Karrar forçou uma menina de 12 anos a fazer um aborto clandestino após engravidar devido aos contínuos abusos.
Falhas Institucionais e Testemunho de Sobrevivente
Uma jovem jornalista, vítima de exploração sexual por quase uma década, compartilhou seu testemunho sobre as falhas graves no sistema judicial. “A polícia e as autoridades locais temiam ser acusadas de racismo, de serem de direita ou intolerantes”, afirmou. Ela revelou que “há apenas quatro anos, em Inglaterra e País de Gales, houve mais de 700 denúncias de suposta exploração sexual infantil”.
“Fizeram todo o possível para me quebrar, mas ainda assim, aqui estou, em pé”, declarou a sobrevivente, destacando a necessidade urgente de revisão dos sistemas de proteção infantil no Reino Unido e um enfrentamento mais contundente destes crimes.
Este assunto também foi abordado em nosso artigo exclusivo, de forma mais ampla!