Os Estados Unidos apreenderam 700 milhões de dólares em ativos de Nicolás Maduro

Estados Unidos confisca de Nicolás Maduro 700 milhões de dólares em bens.

Entre os bens confiscados estão mansões, aviões, carros de luxo, joias, fazendas de cavalos e dinheiro em espécie.

Pamela Bondi, procuradora-geral dos Estados Unidos, informou, nesta quarta-feira, 13 de agosto, que o país confiscou mansões, carros, aviões e joias pertencentes ao ditador venezuelano Nicolás Maduro, acusado pelos EUA de ter vínculos com o narcotráfico.

O governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, anunciou que o total da apreensão chega a US$ 700 milhões.

“Isso é crime organizado, não é diferente da máfia. E os ativos relacionados a Maduro somam 700 milhões de dólares no total que já confiscamos. Ainda assim, seu reinado de terror continua”, declarou Bondi.

Ela também esclareceu que o confisco inclui dois aviões multimilionários, várias casas avaliadas em milhões na Flórida, uma mansão milionária localizada na República Dominicana, uma fazenda de cavalos de raça, nove veículos de luxo, milhões de dólares em joias e até dinheiro em espécie.

Recompensa por Maduro
No último dia 7 de agosto, Bondi anunciou que a recompensa por informações que ajudem a capturar Nicolás Maduro subiu para US$ 50 milhões, a mais alta da história dos Estados Unidos.

“Ele é um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à nossa segurança nacional”, justificou Bondi para aumentar a recompensa por Maduro, que é procurado desde 2020 por vínculos com o narcotráfico.

O aumento da recompensa também ocorre depois que, em junho, um suposto membro dessa organização, o general venezuelano Hugo Carvajal, se declarou culpado de narcotráfico e narcoterrorismo nos EUA.

Carvajal, conhecido como “El Pollo”, foi chefe da Direção Geral de Contrainteligência Militar durante os governos do falecido presidente Hugo Chávez, entre 2004 e 2011, e também atuou como deputado e cônsul sob Maduro.

A classificação de “histórica” usada por Bondi para descrever a nova recompensa condiz com a realidade, já que essa é a mais alta de que se tem registro.

Diante do anúncio da recompensa milionária por informações que levem à captura do ditador venezuelano, o ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, negou a investigação contra Maduro, afirmando que isso é “uma grande mentira”.

Crédito La Prensa

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