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De acordo com uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, beneficiarão os seis opositores por razões humanitárias.
“Eles poderão ir para a Argentina, quando a Argentina enviar um avião”, disse a fonte próxima à Chancelaria do regime venezuelano.
Diana Mondino, chanceler da Argentina, por sua vez, reconheceu mais cedo que estavam negociando salvo-condutos com a Venezuela. “Estamos a geri-lo. Não é tão fácil”, disse a funcionária.
Na última quarta-feira, 27 de março, o porta-voz da Presidência da Argentina, Manuel Adorni, confirmou que a embaixada de seu país em Caracas, Venezuela, acolheu líderes da oposição venezuelana, perseguidos pelo regime Ditador de Nicolás Maduro.
“Acolhemos líderes políticos da oposição na residência da nossa embaixada em Caracas e apelamos por uma solução rápida, almejando também, institucionalmente, que a Venezuela sempre priorize eleições democráticas, livres e sem nenhum tipo de obstáculo para seu caminho democrático”, comentou.
Adorni também expressou a preocupação do governo de Javier Milei pela crise institucional na Venezuela.
Entretanto, ele afirmou que “a Argentina espera que a Venezuela antecipe eleições justas e livres, depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) impediu a inscrição da candidata Corina Yoris, que María Corina Machado designou para substituí-la após sua inabilitação.”
“Claro que estamos preocupados com a situação institucional que a Venezuela está atravessando. Obviamente estamos muito distantes das propostas que um socialista como Nicolás Maduro pode fazer”, acrescentou.