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As autoridades dos Estados Unidos detiveram e acusaram um cidadão paquistanês de planejar o assassinato de várias autoridades políticas, incluindo o ex-presidente Donald Trump, com supostos vínculos com o governo do Irã.
O suspeito, Asif Merchant, de 46 anos, chegou a Nova York em abril e entrou em contato com possíveis assassinos para realizar os ataques, que ocorreriam entre o final de agosto e o início de setembro, de acordo com as acusações apresentadas pelo Departamento de Justiça em um tribunal do Brooklyn, divulgadas nesta terça-feira.
No entanto, uma das pessoas com quem Merchant fez contato alertou o FBI, e Merchant foi detido em 12 de julho, pouco depois de se encontrar com supostos cúmplices que, na verdade, eram agentes federais. Ele já estava se preparando para deixar os Estados Unidos.
Segundo a Promotoria, o objetivo de Merchant era atacar personalidades contrárias ao Paquistão e ao “mundo muçulmano”, sob a premissa de que “não são pessoas normais”, conforme informou a CNN. A Inteligência norte-americana acredita que Trump continua sendo um alvo do Irã após a morte do general Qasem Soleimani em 2020, em um ataque com drones.
As investigações deste caso ocorreram antes de Trump sobreviver, em 13 de julho, a uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, Pensilvânia, no qual uma pessoa do público morreu ao ser atingida por um disparo.
O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, enfatizou nesta terça-feira que o governo “não tolerará tentativas de qualquer regime autoritário de atentar contra autoridades públicas americanas ou colocar em risco a segurança nacional”.