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Polícia Federal enfrenta obstáculos para entender a rotina do ex-presidente nos dois dias que passou no local após de ser alvo de busca e apreensão, em fevereiro.
A Polícia Federal (PF) analisa circuitos de segurança do entorno da embaixada da Hungria, em Brasília.
A ideia é detectar possíveis visitantes que tenham se reunido com Jair Bolsonaro (PL) durante a hospedagem dele no local.
A partir dessas informações, investigadores podem pedir à Justiça autorização para quebrar o sigilo telemático de interlocutores do ex-presidente.
Os principais obstáculos estão relacionados ao fato de que a embaixada é inviolável. Ou seja, a PF não pode solicitar imagens das câmeras de segurança de dentro da representação húngara, tampouco quebrar o sigilo de equipamentos internos.
A PF também avalia como imprescindível ouvir o embaixador da Hungria no Brasil, Miklos Halmai. Porém, não pode intimá-lo.
Uma alternativa, como mostrou a CNN, seria enviar um questionário detalhado ao ministério das Relações Exteriores para que eles encaminhem as perguntas ao embaixador.