Polícia britânica liberou 45 estupradores muçulmanos confesso com apenas advertências “A gravidade do delito não é o único fator considerado”, diz polícia

Nos últimos cinco anos, as forças policiais da Inglaterra e País de Gales emitiram simples advertências para 45 muçulmanos adultos por estupro e para 1.585 pessoas por agressão sexual, segundo relatório publicado pelo The Mirror. Estes números geraram indignação pública e diversos questionamentos sobre como são tratados os casos de crimes sexuais no país.

As advertências também se estenderam a delitos como exposição indecente, com 745 adultos e 185 menores advertidos por este motivo. As advertências são sanções utilizadas pelas forças da ordem em casos em que os infratores admitem sua culpa. Uma vez aceita a advertência, os culpados devem se registrar no Registro de Delinquentes Sexuais.

Um porta-voz da polícia de Thames Valley, responsável por emitir advertências a nove homens por estupro, explicou que estas medidas são adotadas em casos específicos. Entre as circunstâncias contempladas estão:

  • Delitos históricos
  • Situações em que tanto a vítima quanto o agressor são menores
  • Casos em que levar o assunto a julgamento poderia não ser o melhor para a vítima

“Nestes cenários, as decisões costumam ser tomadas em consulta com a vítima e com a autorização do Serviço de Promotoria da Coroa”, indicou o porta-voz.

A polícia enfatizou que estas decisões estão sujeitas a um processo de validação interna e devem cumprir as diretrizes do Ministério da Justiça. Segundo Thames Valley, “a gravidade do delito não é o único fator considerado”, já que também são analisadas as circunstâncias específicas e o interesse público. A força policial afirmou que seu compromisso é atuar com firmeza frente a delinquentes perigosos e buscar a acusação formal quando apropriado.

No entanto, este uso de advertências por delitos sexuais graves gerou controvérsia, já que muitos consideram que pode enviar uma mensagem de indulgência aos agressores. O debate se intensifica quando se observa o número significativo de menores envolvidos, tanto vítimas quanto infratores, e a percepção de que estas medidas podem ser insuficientes para abordar o problema de fundo.

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