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Polícia Civil desmantela quadrilha que vendia drogas para servidores do STF

De acordo com a investigação, quadrilha fornecia cocaína e maconha para funcionários terceirizados da Corte

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou uma operação nesta quinta-feira, 10, para desmantelar um grupo envolvido no tráfico de drogas. Os quatro suspeitos forneciam cocaína e maconha a servidores e colaboradores do Supremo Tribunal Federal (STF). As transações ocorriam via WhatsApp.

A ação, coordenada pela 5ª Delegacia de Polícia da Área Central, foi resultado de cerca de um ano de investigações. Foram identificados os principais envolvidos na distribuição de drogas para órgãos públicos, incluindo o STF. Mandados de busca e apreensão, além de prisões, foram cumpridos em Samambaia, Ceilândia e Águas Lindas (GO).

As investigações evidenciaram uma rede organizada de tráfico de drogas que utilizava grupos de WhatsApp e transações financeiras. A operação contou com 50 policiais, incluindo a Divisão de Operações Especiais e apoio de cães farejadores. O objetivo era interromper o esquema e fortalecer as investigações.

A operação, denominada Shadow, faz referência à atuação discreta dos criminosos. Os investigados enfrentarão acusações de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas de cinco a 15 anos de reclusão.

Como funcionava o esquema de fornecimento de drogas para servidores do STF

Depois de um ano de investigações, a polícia identificou quatro principais suspeitos envolvidos no tráfico de drogas. As transações entre traficantes e usuários eram realizadas por meio de grupos de WhatsApp, com a utilização de vários endereços para confundir as autoridades.

O primeiro suspeito, de 34 anos, morador de Samambaia, tinha antecedentes por lesão corporal e violência doméstica. O segundo, com histórico desde 2009, era um dos principais fornecedores da organização.

O terceiro envolvido, de 23 anos, vivia em Águas Lindas e usava vários endereços para despistar a polícia. Ele já tinha registro por porte de entorpecentes. O último suspeito, de 36 anos, residia em Ceilândia e, mesmo em prisão domiciliar, continuava a colaborar com a organização.

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