Polícia da Colômbia prende mulher suspeita de ataque a Uribe

Ação ocorreu no sul do país e faz parte da investigação sobre o atentado durante comício em Bogotá

A polícia da Colômbia prendeu neste sábado, 14, uma mulher suspeita de ligação com o atentado contra o senador e pré-candidato à Presidência Miguel Uribe, do Centro Democrático. A captura aconteceu em Caquetá, na região sul da Amazônia.

As autoridades planejam transferir a detida para Bogotá, onde se concentram as investigações. O caso gerou grande repercussão no país e reforçou o debate sobre a segurança de líderes políticos.

Uribe sofreu o ataque em 7 de junho, durante um comício na capital. Ele foi baleado na cabeça e numa coxa enquanto discursava para apoiadores. O senador apresentou sinais de melhora, mas continua internado em estado grave.

As autoridades já haviam prendido outros dois suspeitos antes da mulher. Um deles, um adolescente de 15 anos, atirou contra Uribe a curta distância com uma pistola Glock. Os policiais informaram que alguém, ainda não identificado, comprou a arma legalmente nos Estados Unidos, no Estado do Arizona, em 2020.

Autoridades investigam o atentado contra Uribe na Colômbia

O adolescente tentou fugir depois do crime. No entanto, seguranças o detiveram depois de ele ser baleado na perna. O segundo detido é suspeito de fornecer apoio logístico à ação. Ambos respondem por tentativa de homicídio e porte ilegal de arma.

As autoridades ainda não divulgaram o papel da mulher no planejamento do ataque. A polícia investiga possíveis conexões políticas ou criminosas que teriam motivado o atentado.

A polícia colombiana informou que as equipes de investigação trabalham para identificar os mandantes e os possíveis financiadores do atentado. Desta forma, as autoridades não descartam o envolvimento de organizações criminosas ou grupos políticos interessados em desestabilizar o processo eleitoral no país.

O ataque ao senador reacendeu discussões no Congresso colombiano sobre o endurecimento das leis de controle de armas e a proteção de figuras públicas.

Crédito Revista Oeste

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