Polícia do Capitólio elimina setor de políticas progressistas após debate sobre gasto milionário

Polícia do Capitólio encerra escritório progressista após críticas e ofensiva de Trump contra programas de diversidade nos EUA.

A Polícia do Capitólio dos Estados Unidos encerrou nas últimas semanas o seu Escritório de Equidade e Inclusão (OEI), após meses de questionamentos sobre sua utilidade e o custo de aproximadamente US$ 1 milhão por ano, informou a imprensa americana na semana passada. A decisão ocorre em meio a uma ofensiva do governo do presidente Donald Trump e de parlamentares republicanos contra programas ligados a diversidade, equidade e inclusão (DEI) em órgãos federais.

O encerramento do escritório de Equidade e Inclusão se conecta diretamente a uma discussão iniciada em maio, quando o Senado americano examinou o orçamento que seria destinado para o órgão em 2026.

Em uma audiência realizada em maio, membros do Subcomitê de Apropriações do Senado avaliaram que o orçamento de US$ 1 milhão de dólares – que seria novamente destinado ao escritório – poderia ser melhor empregado na contratação de novos policiais. Além disso, os congressistas criticaram iniciativas promovidas pelo OEI, como feiras comunitárias, vistas como desvios da missão central da polícia, que é a segurança do Capitólio.

Segundo o portal Roll Call, o setor progressista foi dissolvido de forma silenciosa e sem anúncio oficial. A página de carreiras da corporação, que antes trazia uma aba “diversidade”, já não exibe mais essa seção. O novo chefe da Polícia do Capitólio, Michael Sullivan, que assumiu em junho, confirmou o fechamento.

Criado em 2022, inicialmente sob o nome IDEA (Inclusion, Diversity, Equity and Action), o escritório tinha como missão “promover um ambiente de trabalho inclusivo e oferecer treinamentos e programas de desenvolvimento”. A última diretora do setor foi Vilma Alejandro. De acordo com a corporação, suas funções foram redistribuídas para os setores de Recursos Humanos e Treinamento.

Crédito Gazeta do Povo

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