Foto – Rovena Rosa/Agência Brasil
O governador do Estado de São Paulo é o principal cabo eleitoral do prefeito da capital paulista e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB)
“Democracia não é isso”, disse Tarcísio, ao comentar a agressão do assessor de Marçal, o cinegrafista Nahuel Medina, com um soco no rosto do marqueteiro de Nunes, Duda Lima, na segunda-feira (23), no debate do Flow.
“Essa postura é uma ameaça à democracia. Democracia não é isso. Não tem nada a ver com violência. Vamos divergir, mas nas ideias, nas propostas”, afirmou o governador. “É uma tentativa de criar fatos para monopolizar a atenção para disfarçar a falta de propostas e a coisa descambando para a violência. É muito lamentável. São páginas para serem esquecidas”, disse.
Depois da agressão, Duda Lima levou seis pontos e teve descolamento de retina. O prefeito disse que a lesão mostra como a disputa tem sido contra “pessoas criminosas”, em referência a Marçal e sua equipe.
Na reta final da campanha, Nunes afirmou ter preocupação com a escalada da violência na eleição paulistana. No entanto, descartou defender que Marçal não participe dos próximos debates, assim como defende a candidata do PSB, Tabata Amaral.
Bolsonaro
Nunes e Tarcísio fizeram, na noite desta quarta-feira, um encontro com empresários e comerciantes, na zona leste da capital. Ao discursar, o governador pediu apoio ao prefeito, reforçando seu papel de cabo eleitoral na cidade.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que era esperado pela campanha de Nunes para participar de agendas de rua e gravações para a propaganda eleitoral, não veio à cidade e nem deve vir antes do primeiro turno. Tanto Nunes como Tarcísio tentaram minimizar a ausência.
“Bolsonaro tem limitação de agenda, mas ele já fez os gestos dele, já apareceu em eventos públicos, deu declarações. Já tem ajudado”, disse Tarcísio, que foi a Brasília para discutir com o ex-presidente o apoio a Nunes.
O prefeito disse que não tem nada previsto de agenda com Bolsonaro na cidade até 6 de outubro, quando será realizado o primeiro turno da eleição municipal. “Vai ter o momento certo. Mas ele já gravou vídeo, fez outra gravação. Estamos aqui fazendo campanha juntos”, disse, em referência a Tarcísio.
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Bolsonaeo e Tarcísio vão perder a prefeitura de SP pra Marçãl. Não adianta chorar
O Presidente Bolsonaro não conseguiu emplacar o Aliança Brasil e hoje sabe-se os motivos. Em consequência da obrigatoriedade de filiação partidária para concorrer a eleições, teve que se filiar ao PL de Waldemar da Costa Neto, de má lembrança. Renunciou ao mandato para não ser cassado pelos delitos relacionados ao Mensalão. Coisas da política brasileira. Não é sem motivo que os políticos são depreciados, todos julgados como farinha do mesmo saco. A mídia serve a esse conceito, quando convida para debates o primeiro, o segundo, o terceiro, o quinto e o sexto colocados nas pesquisas (sic). Porque representam o espectro tradicional. O dos tradicionais membros do sistemão. A quarta colocada nas pesquisas (sic) não faz parte do esquemão, é uma outsider. Tem propostas concretas, fará um secretariado técnico, com metas e planejamento.
Chama a atenção a atitude de Tarcisio, que não foi tão contundente em suas críticas, quando houve a agressão do candidato Datena ao candidato Marçal, através de uma cadeirada (o que é extremamante grave), ao vivo, em plena rede nacional. Desnuda-se aí o duplo padrão de julgamento da elite do funcionalismo público (a chamada “casta”) a que o brasileiro pagador de impostos,e portanto quem sustenta essa mesma elite, está sujeito nos dias de hoje.
Quanto ao Bolsonaro, é nítido e claro que ele não está empenhado na candidatura de Ricardo Nunes. Ele sempre parece estar desconfortavel e visivelmente incomodado ao falar do referido candidato, não aparece presencialmente, e nos vídeos nunca dirige o olhar diretamente para a câmera, aparentando certa vergonha de seu posicionamento.
Já estão se vendendo para o sistema?
Quem vive falando em “ataques a democracia” é o Alexandre de Moraes. Agora o Tarcisio também? ESTRANHO, muito estranho. Bolsonaro se vendeu? Tarcisio também? Sou soteropolitano, vivo em Salvador, sou conservador/liberal e na falte de Salles torço pelo Marçal.