Presidente do IBGE divulga mapa-múndi de ponta-cabeça com Brasil no centro  

O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, usou as redes sociais para divulgar o novo mapa-múndi produzido pelo Instituto em que o Sul aparece no topo do mapa e o Brasil no centro.

De acordo com Pochmann, a novidade tem como objetivo “ressaltar a posição atual de liderança do Brasil”. 

“O IBGE lançou um novo mapa-múndi com o Brasil no centro, contendo o sul na parte superior do mapa, também identificado por mapa invertido. A novidade busca ressaltar a posição atual de liderança do Brasil em importantes fóruns internacionais, como no BRICS e Mercosul e na realização da COP 30 no ano de 2025”, escreveu Pochmann em seu perfil no X, na noite desta quarta-feira (7).

No início de 2024, Pochmann apresentou uma versão do mapa com marcação dos países que compõem o G20 e dos que possuem representação diplomática brasileira, além de algumas informações básicas sobre o Brasil, como população e área, entre outros dados. Na versão de 2024, o mapa-múndi não estava de ponta-cabeça.

Ao explicar o mapa, o IBGE informou que a sua produção ocorreu em consonância com o momento em que o Brasil estava presidindo o G20.

Para o IBGE, a apresentação do mapa com o Brasil no centro foi uma “oportunidade de mostrar uma forma singular do país ser visto em relação a esse grupo de países [integrantes do G20] e ao restante do mundo”.

Crise no IBGE
Petista histórico, Marcio Pochmann tem protagonizado o que tem sido chamado de a pior crise do IBGE. A crise se arrasta desde setembro do ano passado, quando servidores denunciaram falta de diálogo da presidência. 

O principal ponto da discórdia é a criação da Fundação IBGE+, de caráter público-privado, que segundo os servidores foi criada por Pochmann “de forma sigilosa e sem consulta aos servidores, em julho de 2024”.

O estatuto da nova entidade permite a realização de trabalhos para organizações públicas e privadas, o que levou a fundação a ser apelidada de “IBGE paralelo”. A Fundação IBGE+ foi suspensa temporariamente pelo governo após as críticas.

Os servidores também apontaram perda de autonomia da gestão e de credibilidade do trabalho desenvolvido pelo IBGE.

Crédito Gazeta do Povo

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