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Principal opositora de Maduro aposta em participação recorde na eleição presidencial da Venezuela

Principal opositora de Maduro aposta em participação recorde na eleição presidencial da Venezuela

María Corina Machado, principal opositora do ditador Nicolás Maduro, votou na tarde deste domingo, 28 de julho de 2024, e expressou confiança em uma participação recorde na eleição presidencial da Venezuela.

“Estamos testemunhando o ato cívico mais importante da história moderna da Venezuela. Se continuar assim, provavelmente veremos um número recorde de participação”, afirmou María Corina depois de votar em Caracas.

A oposição estima que 42% dos eleitores, cerca de 9,3 milhões de pessoas, votaram até as 13h do horário local. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela não divulgou dados oficiais sobre a participação eleitoral.

María Corina Machado: Símbolo da União Venezuelana

María Corina Machado destacou a união dos venezuelanos neste momento crucial. “Hoje, a Venezuela está unida. Estivemos unidos por muitos anos na fé de que íamos ser livres e, hoje, é uma certeza: vamos ser livres e trazer nossos filhos de volta para casa”, acrescentou.

A líder da oposição mencionou ainda os milhões de venezuelanos que vivem fora do país e foram impedidos de votar. “Quando vi aquele venezuelano, o primeiro a votar na Austrália, meu coração explodiu. E é profundamente doloroso que tenham negado esse direito a quase cinco milhões de venezuelanos”, lamentou.

Esse sentimento de unidade e esperança ecoa em cinquenta cidades ao redor do mundo, onde venezuelanos estão nas ruas, comemorando este dia histórico e muitos já preparando as malas para voltar ao país.

Os venezuelanos estão indo às urnas neste domingo, 28 de julho de 2024, para votar nas eleições presidenciais do país. Já nas primeiras horas da manhã, em alguns colégios eleitorais na noite de sábado, eleitores formavam filas para votar.

Vídeos e fotos compartilhados nas redes sociais mostram eleitores do lado de fora de vários centros de votação durante a madrugada. O alto comparecimento é visto como a principal arma da oposição para evitar uma fraude generalizada no país.

A expectativa é saber se o candidato da maior força de oposição, Edmundo González Urrutia, apoiado por María Corina Machado, conseguirá acabar com o regime chavista, comandado pelo ditador Nicolás Maduro, que busca a reeleição.

O que o Ditador Maduro mais teme é uma alta taxa de participação. Segundo a oposição, quanto maior for a taxa de comparecimento entre os 21,5 milhões de eleitores da Venezuela, mais difícil será fraudar o pleito, porque o regime não tem controle total sobre a contagem.

  • A alta participação dificulta a manipulação dos resultados.
  • Uma presença maciça de eleitores mostra o desejo de mudança.
  • Estimula a confiança do povo venezuelano no processo eleitoral.
  • Aumenta a pressão internacional sobre o regime de Maduro.

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