Núcleo de São Paulo é o mais resistente a um acordo com o partido de Lula
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) resiste à ideia de formar uma federação partidária com o Partido dos Trabalhadores (PT) para as eleições de 2026. Apesar das recentes sugestões de lideranças petistas quanto a buscar diálogo com partidos como o PSB e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), a cúpula nacional da sigla de Geraldo Alckmin vê pouco espaço para um acordo.
A discussão sobre uma aliança já havia surgido em 2022, mas também sem sucesso. O principal ponto de resistência continua sendo São Paulo. Segundo a apuração da emissora CNN, parte do PSB defende que o partido adote uma postura moderada de centro-esquerda, distante do PT e consolidada como alternativa própria.
A formação de uma federação partidária implica alinhamento em todas as eleições pelos próximos quatro anos, o que limita a autonomia dos partidos. Atualmente, o PT já compõe uma federação com PCdoB e PV.
Partido de Ciro Gomes também não quer se juntar ao PT
Assim como o PSB, o PDT também não mostra entusiasmo com a ideia de uma federação para 2026. No caso do PDT, a maior resistência está no Ceará, onde o partido sinaliza apoio a uma candidatura de oposição ao governador petista Elmano de Freitas. A possível candidatura de Ciro Gomes à Presidência também é um obstáculo a um acordo.
Nos bastidores, o PT se movimenta para 2026 com o objetivo de manter sua liderança na esquerda. O partido tenta renovar a aliança que levou Alckmin à vice-presidência, ao buscar atrair o PDT para uma federação. A estratégia petista é ampliar a base aliada, mesmo que precise fazer concessões.
Crédito Revista Oeste