Quaest: maioria dos moradores do RJ acredita que fala de Lula sobre traficantes reflete a opinião do petista

Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados entendem que o presidente realmente pensa o que ele disse, embora tenha se retratado

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante viagem à Indonésia repercutiu negativamente entre os moradores do Rio de Janeiro. Em declaração, Lula afirmou que “os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também”. Depois de repercussão negativa, o petista voltou atrás e disse que “fiz uma frase mal colocada”. O levantamento foi divulgado neste domingo, 2.

De acordo com pesquisa da Quaest encomendada pela Genial Investimentos, 60% dos fluminenses, porém, acreditam que a fala inicial reflete, de fato, o pensamento de Lula. Para 33%, foi um mal-entendido, e 7% não souberam ou preferiram não responder.

Moradores do RJ respondem pesquisa do Quaest

Na divisão entre lulistas, bolsonaristas, esquerdistas e direitistas, há uma opinião diferente sobre a declaração de Lula:

Lula RJ traficantes

A pesquisa também perguntou se os moradores do Rio de Janeiro concordam que traficantes são vítimas de usuários de drogas. A maioria, 84%, respondeu que não.

Lula RJ traficantes

Na divisão por posicionamento político, a maioria das pessoas também discorda que os traficantes sejam vítimas dos usuários de drogas.

Lula RJ traficantes

Moradores do RJ avaliam gestão de Lula na segurança pública

Também são 60% os entrevistados que avaliam negativamente a gestão de Lula na área de segurança pública. Outros 22% consideram a atuação regular, e 18% avaliam positivamente o trabalho do governo.

A Quaest ouviu presencialmente 1,5 mil pessoas no Estado do Rio de Janeiro entre 30 e 31 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

O levantamento ocorreu depois da Operação Contenção. A ação, na terça-feira 28, teve como objetivo conter a expansão do Comando Vermelho na capital. Foram 121 mortos, 117 civis e quatro policiais, tornando-se a operação mais letal da história do Estado. As forças de segurança também prenderam 113 pessoas e apreenderam mais de cem fuzis.

Crédito Revista Oeste

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