Presidente do STF declara não haver como fraudar o sistema eleitoral brasileiro, uma vez que, segundo ele, as urnas são auditáveis
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, disse na 4ª feira (9.out.2014) que quem atacava a segurança das urnas eletrônicas perdeu credibilidade nas eleições deste ano de 2024.
O ministro reforçou que o sistema eletrônico de votação é totalmente auditável e é um exemplo para outros países. A declaração de Barroso foi durante a abertura da sessão plenária da Corte.
A auditoria das urnas eletrônicas, hoje, compreende o teste de integridade e o teste de autenticidade dos sistemas eleitorais da urna, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Uma coisa que me chamou a atenção foi a perda de credibilidade de quem atacava a credibilidade das urnas. Esse já não foi mais um problema porque [tivemos] observadores internacionais, a abertura do código-fonte um ano antes, o monitoramento por todos os partidos, pelo Ministério Público, pela Polícia Federal. Não há como fraudar o sistema eleitoral brasileiro”, afirmou.
O magistrado também aproveitou para elogiar o trabalho da ministra Cármen Lúcia, que preside o TSE e conduz o pleito.
A presidente da Corte Eleitoral agradeceu o apoio e disse que o sistema é eleitoral “é o Brasil que dá certo”.
Depois do 1º turno das eleições, no domingo (6.out), os eleitores de 52 municípios do país voltarão às urnas no último domingo do mês (27.out) para o 2º turno. Serão 15 capitais e 37 cidades, todas com mais de 200 mil eleitores.
Nessas localidades, nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no 1º turno. Não há 2º turno para vereadores.