Regime de Nicolás Maduro mobiliza barcos e aviões diante de operação militar dos Estados Unidos no Caribe

A ditadura divulgou vídeos nos quais se observa uma fragata da Marinha, escoltada por dois caças de guerra.

O Comando Estratégico Operacional da Força Armada Nacional Bolivariana (CEOFANB) divulgou vídeos nos quais se observa uma fragata da Marinha escoltada por dois aviões Sukhoi que sobrevoam a zona, como parte da estratégia defensiva diante da presença de navios estadunidenses no mar do Caribe.

As imagens foram divulgadas apenas dias depois que Washington ordenou mobilizar uma flotilha para o Caribe, integrada por destróieres lança-mísseis e um submarino de ataque, no que se apresenta como uma operação para combater o narcotráfico internacional.

No entanto, em Caracas interpreta-se como uma ameaça direta contra o regime chavista.

A tensão escalou depois que a Casa Branca declarou formalmente o Cartel dos Sóis, ao qual vincula diretamente com Nicolás Maduro, como uma organização terrorista.

Paralelamente, duplicou para 50 milhões de dólares a recompensa por informações que levem à captura do mandatário venezuelano, acusado de “violar as leis estadunidenses sobre narcóticos”.

Em uma coletiva de imprensa, porta-vozes do Governo Trump asseguraram que os Estados Unidos estão preparados para “usar todo seu poder” contra as redes do narcotráfico na região.

O anúncio coincidiu com o envio de três destróieres lança-mísseis que, segundo Washington, se posicionarão em águas internacionais, muito perto da fronteira marítima venezuelana.

Segundo Caracas, a mobilização também viola o Tratado de Tlatelolco de 1967, que estabeleceu a América Latina e o Caribe como uma zona livre de armas nucleares.

Maduro assegurou que a Venezuela não cederá diante de pressões externas e chamou a comunidade internacional a rejeitar o que descreveu como “ações hostis” de Washington.

Também se informou sobre a incorporação de drones e novas patrulhas navais para vigiar o mar territorial.

O mandatário assegurou que o país conta com 4,5 milhões de milicianos dispostos a responder a qualquer tentativa de agressão.

No entanto, especialistas questionaram esse número, ao considerar que grande parte dos inscritos carece de tal quantidade de efetivos, ausência de treinamento militar e que a logística para mobilizar semelhante contingente seria inviável no atual contexto econômico do país.

Crédito Semana

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