Registros corporativos do governo da China indicam que o bilionário e ativista de esquerda Neville Roy Singham, fundador da consultoria de software Thoughtworks, segue formalmente vinculado à subsidiária chinesa da empresa — Thoughtworks Beijing — mesmo após sua aposentadoria declarada em 2017.
Documentos do Sistema Nacional de Crédito Empresarial (NECIPS) mostram o nome de Singham como dirigente da filial até 17 de junho de 2025, com registros semelhantes desde 2022. A Thoughtworks, em resposta à Breitbart News Foundation, afirmou que “a relação de Roy com a empresa terminou quando ele a vendeu em 2017 para a Apax Partners” e negou envolvimento posterior.
Singham tem sido alvo de polêmicas por financiar movimentos anti-Israel e pró-China. Segundo o New York Post, ele e sua esposa, Jodie Evans (cofundadora do grupo Code Pink), doaram US$ 20,4 milhões ao centro ativista The People’s Forum entre 2017 e 2022 — instituição que organizou protestos contra Israel logo após os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro de 2023.
A Thoughtworks Beijing, onde Singham figura como dirigente, mantém laços comerciais antigos com a Huawei, empresa ligada ao Partido Comunista Chinês. Embora a matriz americana não detenha patentes nos EUA, sua filial chinesa possui ao menos 12 registros de patentes.
Nos Estados Unidos, tanto democratas quanto republicanos já pediram investigações sobre Singham. Marco Rubio, atual secretário de Estado no governo Trump, requisitou ao Departamento de Justiça apuração sobre seus vínculos com o regime chinês. O Comitê de Supervisão da Câmara também abriu investigação sobre seu suposto envolvimento em protestos violentos e financiamento de grupos radicais.