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Ricardo Nunes admite erros durante a pandemia e critica obrigatoriedade da vacina

Foto - Bruno Santos

Em entrevista concedida ao Paulo Figueiredo Show, o candidato à reeleição para a prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes, refletiu sobre os desafios enfrentados pela sua gestão durante a pandemia.

Nunes começou ressaltando a complexidade do período pandêmico, reconhecendo que “ninguém acertou tudo e ninguém errou tudo” no enfrentamento do cenário inédito que se apresentou:

“Foram cinco anos de pandemia. Cinco anos. Ninguém acertou tudo e ninguém errou tudo, isso é indiscutível. Não sei se o governador conseguiu acertar tudo, acho difícil que tenha acertado 100%. Foi um momento muito difícil para todo mundo.”

Durante a entrevista, Nunes explicou que, enquanto gestor, sua postura sempre foi de correção de falhas à medida que surgiam novas informações e aprendizados:

“Como gestor, o importante é corrigir quando se descobre que houve uma falha. Onde houveram erros, devemos aprender e corrigir.”

Sobre a questão da vacinação, Nunes reconheceu que, no início, a obrigatoriedade da vacina foi tratada com bastante rigor, mas sua visão mudou ao longo do tempo:

“A gente pode ter colocado a questão da vacinação como algo mais forte, disponibilizando para todos, mas hoje, com toda a experiência acumulada, sou contra a obrigatoriedade da vacina. Foi um momento difícil e complexo, mas minha convicção agora é que a obrigatoriedade foi um erro.”

Ele também relembrou que, durante a pandemia, adotou medidas como a implementação do passaporte vacinal em eventos e na prefeitura.

No entanto, ao ser questionado sobre as demissões de funcionários, Nunes esclareceu que em sua gestão não houve demissões de servidores públicos relacionadas à recusa em tomar a vacina:

“Eu não demiti ninguém por questão de vacina. Não houve demissões de funcionários públicos por essa razão na minha gestão. Tivemos demissões, como acontece todos os dias, por outros motivos, mas não por falta de vacinação.”

Nunes também comentou sobre o lockdown, esclarecendo que as medidas de restrição na cidade seguiram as diretrizes do governo estadual:

“Eu não determinei lockdown. Nós seguimos as regras que eram definidas pela Secretaria Estadual de Saúde. Hoje, com os estudos que temos, fica claro que o lockdown foi um erro, como muitos outros gestores estão reconhecendo

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Respostas de 3

  1. Um gestor, um político para ser político deveria saber o que significa a obrigatoriedade inoculação de substâncias mal conhecidas até pela história do nazismo. Não é algo que é permissível de se fazer e depois se arrepender. A história já nos mostra que não se deve aplicar jamais esse tipo de obrigatoriedade. É fácil dizer que está arrependido.
    Marçal é suspeito. Mas Nunes tmb não pode ser.
    Vejamos o exemplo de Salvador BA. O ACM Neto na época fechou até as praias da capital baiana. Foi conivente com o Estado aplicando as Vax até em grávidas e usando tmb moradores de rua. O sujeito que é neto do ACM que foi amigo do Fidel. Agora com apoio do PL através do João Roma se faz de conservador. Portanto esse discurso do Nunes não cola. É eleitoreiro.

  2. Acho que ele precisa explicar melhor essa de não ter mandado ninguém embora se não quisessem tomar a vacina. A vacina era OBRIGATÓRIA na gestão dele.

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