Silêncio sobre acordo de paz de Israel prova que Hollywood nunca quis um cessar-fogo em Gaza

Durante dois anos, artistas e produtores de Hollywood protestaram incansavelmente pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza. Na segunda-feira, o cessar-fogo finalmente foi alcançado, com a libertação dos 20 últimos reféns vivos mantidos pelo Hamas. Mesmo assim, a reação de Hollywood foi o absoluto silêncio.

Com exceção de nomes como James Woods e John Ondrasik, que se posicionaram publicamente, e de alguns programas televisivos que precisaram comentar o fato, o restante da indústria permaneceu em silêncio. Os principais veículos de entretenimento, como Variety e The Hollywood Reporter, seguiram com suas pautas habituais — lançamentos, bilheteria e a morte da atriz Diane Keaton — sem dar destaque algum ao acordo de paz.

Segundo o colunista John Nolte, o motivo seria duplo: em parte, por o acordo ter sido mediado pelo presidente Donald Trump, a quem Hollywood se recusa a reconhecer; mas, em essência, porque o setor nunca quis realmente um cessar-fogo. Nolte argumenta que o verdadeiro desejo da esquerda hollywoodiana seria ver Israel humilhado e enfraquecido, e que o apelo por “paz” após o massacre de 7 de outubro de 2023 visava, na prática, garantir uma vitória política ao Hamas.

O acordo, costurado por Trump, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e países árabes, representou uma derrota militar e simbólica devastadora para o Hamas, deixando o grupo sem apoio internacional. Para Nolte, esse resultado — que fortalece a sobrevivência de Israel e ameaça a narrativa da esquerda — explica a ausência de comemoração entre as celebridades que antes exigiam o fim da guerra.

Crédito Breitbart

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