Foto - EFE/Alejandro García
Segundo o New York Post, Soros financia os protestos contra Israel que estão sendo promovidos nas universidades dos EUA por estudantes radicais
O bilionário George Soros, conhecido por financiar através de sua fundação, a Open Society, diversos movimentos progressistas espalhados pelo mundo, também está por trás dos protestos contra Israel que estão sendo promovidos por estudantes radicais nas universidades dos EUA, conforme informação revelada nesta sexta-feira (26) pelo jornal americano New York Post.
Segundo o New York Post, “Estudantes pela Justiça na Palestina (SJP)” organiza principalmente os protestos que começaram com uma ocupação pró-Palestina do campus da Universidade de Columbia, em Nova York, na semana passada e se espalharam pelo país, com forte financiamento de Soros, de acordo com o jornal.
Conforme apontou o jornal, em três universidades os protestos estão sendo incentivados por estudantes radicais da SJP que recebem uma bolsa de uma ONG também financiada por Soros conhecida como “Campanha dos EUA pelos Direitos Palestinos (USCPR, na sigla em inglês)”. Essa ONG, segundo a informação, chega a pagar cerca de US$ 7,8 mil para seus bolsistas e entre US$ 2,8 mil e US$ 3,6 mil a mais para que os bolsistas dos campi universitários dediquem oito horas de seu tempo por semana organizando “campanhas lideradas por organizações palestinas”.
“Eles são treinados para se levantar, para a revolução”, diz a informação do NYP.
A Open Society de Soros destinou cerca de US$ 300 mil em financiamento para a ONG USCPR desde 2017, informou o New York Post. A ONG também recebe desde 2019 um apoio no valor total de US$ 355 mil do Fundo dos Irmãos Rockefeller.
O NYP relatou em sua matéria que “agitadores profissionais” afiliados à USCPR, não verdadeiros estudantes, compõem metade dos manifestantes promovendo protestos e recentemente presos nas universidades.
A Universidade de Columbia baniu a SJP e outra organização radical, a Voz Judaica pela Paz (JVP), no final do ano passado após promoverem manifestações violentas no campus.
Com a ressurgência dos protestos, que o NYP diz estarem sendo promovidos novamente pela SJP, é possível inferir que indivíduos que não integram mais a Universidade de Columbia continuam a ter acesso ao local.
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